VAGNER LOVE COM CAMISA PADRONIZADA

Vamos mostrando Vagner Love quando fazia parte do Clube de Regatas Flamengo enfrentando três jogadores do Clube de Regatas Vasco da Gama, todos com o uniforme padronizado da linha Eduardo Paes. Quem gosta achou isso mais organizado.

"FUTEBOL NÃO É PASSARELA DE MODA", DIZ CARLOS ROBERTO OSÓRIO

 

ELES DEFENDEM QUE DIFERENTES TIMES DE FUTEBOL DEVAM EXIBIR UM MESMO UNIFORME

Da Redação

Em depoimento exclusivo, o Secretário de Transportes da Prefeitura do Rio de Janeiro, Carlos Roberto Osório, manifestou sua defesa pela padronização visual dos uniformes de times de futebol.

Antes ligado à Secretaria de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto deseja para os times de futebol o mesmo que quer para os ônibus do Rio de Janeiro. Se for pela sua vontade, os times de Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo jogarão exatamente com o mesmo uniforme, mesmo quando dois desses times joguem juntos uma mesma partida.

"Entendo que o futebol não é uma passarela de moda", argumentou Osório. "Futebol não é questão de uniforme, é questão de jogo. Meu amigo Roberto Dynamite (presidente do Vasco) que me desculpe, mas defendo totalmente a padronização dos times de futebol. Creio que isso irá eliminar muitos problemas associados aos times de futebol".

Osório explicou como deveria ser a padronização. "O futebol deve ser padronizado conforme o Estado, perdendo o vínculo com a estética do time para ter a estética da federação estadual de futebol. Os números dos jogadores devem ser identificados com um código com letras de cada time mais o número de cada jogador".

Perguntado sobre se isso irá confundir o torcedor carioca, Osório argumenta: "Não acredito. O torcedor prestará mais atenção no jogador e na jogada do que no uniforme. O futebol será padronizado no uniforme, mas será muito mais competitivo. Do jeito que está, além da poluição visual nos gramados, o futebol vira um mero desfile de moda".

Sobre se isso eliminará a paixão pelo futebol, Osório nega. "A paixão é uma só, o futebol é um só. Acho até que a padronização visual dos uniformes dos times irá eliminar com vaidades de jogadores e com o fanatismo das torcidas organizadas. O uniforme único irá unificar as torcidas", afirma.

Mas isso não irá romper com a tradição dos times? "Meu amigo, uniforme de futebol deixou de ser uniforme de jogador para ser uniforme de pegador. Não é mais uniforme de futebol, é uniforme de pegar carrão, ir pra boate e cair na gandaia. É roupa pra pegar mulher e encher a cara. Veja o caso do Vagner Love, do Fred, do Ronaldinho Gaúcho. Seus uniformes os apagaram em campo".

Osório garante que a defesa da padronização visual dos uniformes de futebol será compensada com outras vantagens. "Criaremos um ingresso único para o torcedor que for aos estádios com o uniforme padronizado em vez da camisa do time, com muitas promoções. Orientaremos a imprensa esportiva sobre os perfis dos jogadores e seus números.", diz.

Osório ainda acrescenta. " Vamos monitorar os jogadores via GPS para mostrar suas posições em campo. Garanto que todos os jogadores serão identificados por fotossensores, o que facilitará mesmo quando Flamengo e Vasco, por exemplo, usarem o mesmo uniforme".

FLAMENGO E VASCO VENCERAM ONTEM

O Clube de Regatas Flamengo e o Clube de Regatas Vasco da Gama estavam em baixa, mas os dois Intersul da mobilidade futebolística sem freio botaram seus BRTs para rodar e o flamenguista Hernane e o vascaíno Pedro Ken foram os astros, respectivamente enfrentando o Fluminense e o Coritiba no Maracanã, no Rio de Janeiro e no Couto Pereira, em Curitiba.

Jaime Lerner pode estar triste com o resultado, mas mostramos aqui as fotos com a padronização visual que tanto agradam ao arquiteto. Mas a vitória vascaína traz alegria a Eduardo Paes e Carlos Roberto Osório, amantes da pintura padronizada até nos times de futebol. Quanto ao clássico Fla X Flu, ele é o primeiro realizado no estádio carioca depois de obras de reforma para a Copa do Mundo 2014.

Por ora, mostramos os times cariocas em fotos padronizadas. Mais tarde vamos animar a torcida paranaense com o URBS do Coritiba em mobilidade.

AUTORIDADES DEFENDEM PADRONIZAÇÃO VISUAL DOS UNIFORMES DE FUTEBOL

Por Ernesto Pacheco - Enviado por e-mail

Se depender das autoridades brasileiras, a identidade visual dos clubes de futebol está com os dias contados. Não se trata de "rádio-leão", como é o jargão usado por pessoas que apreciam a mobilidade urbana. As autoridades ligadas ao setor e ao esporte, comprometidas com a Copa e as Olimpíadas a serem realizadas no Brasil, estão preocupadas com a profanação dos uniformes dos times nos últimos tempos.

Segundo essas autoridades, a identidade visual de cada time de futebol só está servindo para alimentar a vaidade de jogadores, que deixam de ter rendimento no esporte para irem à curtição noturna e se divertir com mulheres e bebidas.

Só no futebol carioca, temos o caso típico do "imperador" Adriano, que era do Flamengo. Mas também a onda contagiou Ronaldinho Gaúcho, então também do Flamengo e hoje no Atlético Mineiro, além de Vágner Love, no mesmo clube, e Fred, do Fluminense. A camisa do time parece fazer com que os clubes cariocas, mesmo vencendo partidas, se voltarem mais à curtição do que ao esporte.

"É uma vergonha que o uniforme de um time de futebol esteja sendo usado como ingresso para as 'baladas'. Se for desse jeito, eu não vejo a hora dos times de futebol adotarem a mesma padronização visual que implantamos no sistema de ônibus do Rio", diz o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

Não é somente Eduardo que defende a padronização visual. O governador fluminense, Sérgio Cabral Filho, também se mostrou enfático com o desejo de ver Flamengo, Vasco, Botafogo e Fluminense ostentando, em campo, rigorosamente o mesmo uniforme.

"Futebol não é questão de uniforme. É questão de jogo. É um absurdo ver a camisa do time servir para o jogador ir pra 'balada' pegar a mulherada. A padronização visual dos times de futebol é a única solução para disciplinar o futebol, porque do jeito que está a camisa do time só serve para pegação", diz Sérgio Cabral Filho.

Mas como é que se daria a padronização visual dos times de futebol? O arquiteto urbanista Jaime Lerner, também entusiasmado defensor da medida, explica o processo:

"O time deixaria de ter sua identidade visual. Haveria um único uniforme, para cada estado brasileiro, que servirá para os times de cada estado. O padrão é da CBF, um mesmo uniforme para todo o país mas com a diferença de que cada estado adotará uma cor diferente no calção. A meia será sempre branca e a chuteira será sempre preta", diz Lerner.

Sobre o fato de times de um mesmo estado se enfrentarem, o uso de um mesmo uniforme teria risco de confundir os torcedores? Jaime Lerner acredita que não.

"A tecnologia irá fazer compensações, como sistemas de identificação digital dos jogadores. Além disso, a padronização visual dará maior destaque à cara do jogador, um jogo tipo Corinthians X São Paulo com ambos usando o mesmo uniforme não trará problema nenhum, porque o número do jogador estará impresso no calção", acrescenta.

Perguntado sobre a padronização visual dos times de futebol, o secretário de Esporte do Rio de Janeiro, André Lazaroni, demonstra-se favorável. "Só vai disciplinar as coisas. A camisa do time virou mais um artifício para conquistar a mulherada do que um compromisso com o futebol. A padronização visual acabará com a identidade visual de cada time, mas trará maior disciplina e melhores jogadas".

Carlos Roberto Osório, o secretário de Transportes que, na sua função anterior de secretário de Planejamento da prefeitura carioca, havia comparecido a vários eventos do Vasco da Gama, também se mostra um firme defensor da padronização visual.

"Virou bagunça. Entendemos que a camisa do time deveria ser para o jogador jogar futebol, mas da forma que está, a solução é sem dúvida alguma a padronização visual. Eu não me importo se Vasco, Flamengo, Botafogo e Fluminense, ou outro time do estado, adote um só uniforme para todos os jogos, o que se espera é jogo, porque, mais do que um uniforme de time, futebol é esporte, é jogada, é técnica", diz.

O sub-secretário de Transportes e ex-titular da pasta, Alexandre Sansão, também não vê problema. "Haverá facilidades tecnológicas que compensarão a perda da identidade visual de um time de futebol. Serão adotados os recursos de GPS, de identificação do jogador por satélite, entre outras facilidades. Sem falar que o número do jogador aparecerá claro no calção. Além disso, orientaremos a imprensa esportiva sobre a nova realidade, e creio que haverá uma dificuldade no início, mas todo mundo se acostumará".

Sobre a questão das torcidas, há um consenso que a padronização visual irá diminuir a violência dos grupos organizados. Jaime Lerner, por exemplo, demonstra esperança nesse sentido com a medida:

"A torcida usa a identidade do time para alimentar sua vaidade e seu fanatismo. Se houvesse padronização visual, não haveria essa preocupação, porque o time adversário praticamente terá um uniforme parecido. Creio que vá haver uma melhor sensação de igualdade, que reduzirá a violência", afirma Lerner.

FUTEBOLIDADE URBANA EM FESTA

Aqui temos um pouco de muita coisa. Temos desde a camiseta do Paraná Clube, em homenagem a Jaime Lerner, até mesmo a presença de Carlos Roberto Osório no Clube de Regatas Vasco da Gama. Mas temos também o BRT do Fluminense Futebol Clube sem freio contra o Audax de São João do Meriti, exposição de camiseta do Botafogo de Futebol e Regatas e até mesmo Rodrigo Neves pedindo para o Canto do Rio ser revalorizado dentro da reordenação do futebol brasileiro.

E tem ainda os técnicos Paulo Autuori e Jorginho, respectivamente do Clube de Regatas Vasco da Gama e Clube de Regatas Flamengo, já preparados para a futebolidade urbana. E uma foto com Deco, jogador que voltou aos campos pelo Fluminense.

O FUTEBOL TRANSCARIOCA FAZ A FESTA

O Fluminense Futebol Clube fez sua estreia na Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca de 2013, vencendo por um a zero o Audax, de São João do Meriti no estádio do Engenhão, no último domingo.

Mas a festa conta também com Botafogo e Vasco. O Flamengo, ainda não, pois perdeu até para o Resende, mas promete aparecer aqui com o uniforme padronizado. E temos aqui também Sérgio Cabral Filho e Eduardo Paes (com Roberto Dinamite e Romário), que comandam a padronização visual com Carlos Roberto Osório e Alexandre Sansão para o futuro Transcariocão da Copa.

BOTAFOGO VENCE FLAMENGO NA FESTA DE ZICO

O Clube de Regatas Flamengo não conseguiu dar seu presente para a festa de aniversário de seu craque maior, Artur Antunes Coimbra, o Zico, e perdeu no jogo de ontem no estádio do Engenhão no Méier, Zona Norte do Rio de Janeiro. O jogo foi de dois a zero, colocando o Botafogo de Futebol e Regatas em vantagem no Cariocão.

Aqui está a capa do jornal O Dia mostrando uma foto do jogo e o detalhe da mesma, dentro do esquema de ordenação baseado nas ideias de Alexandre Sansão e no trabalho de Carlos Roberto Osório.

FLAMENGO E VASCO NO CAMPEONATO TRANSCARIOCA

No aquecimento para a nova temporada do nosso Brasileirão padronizado, dentro da lógica de ordenação do futebol carioca baseado nos trabalhos de Carlos Roberto Osório e Alexandre Sansão, vamos mostrar novas fotos com o futebol carioca padronizado.

Calma, torcida, que outros Estados também aparecerão aqui com seus uniformes padronizados, no BRT do futebol brasileiro sem freio. E aqui temos o Jornal Expresso, do Rio de Janeiro, mostrando Zico com a camisa autografada do Clube de Regatas Flamengo, mais uma foto com um jogador do Clube de Regatas Vasco da Gama, que venceu o jogo de ontem contra o Fluminense.

BOTAFOGO PERDE PARA O FLAMENGO

Botafogo perdeu ontem por 1X0 para o Flamengo no Campeonato Carioca de 2013. O único gol flamenguista, do craque Hernane, garante vantagem para o clube de alma rubro-negra, mas que, dentro da ordenação do futebol brasileiro, aparece aqui com o visual padronizado.  Essa até Eduardo Paes, Sérgio Cabral Filho, Alexandre Sansão e Carlos Roberto Osório vão adorar.